Da colonização, das piadas engraçadas, os patrícios mais que nos recepcionaram, demonstram sim, ternura mesmo, no abraço na nossa chegada.
Fomos daqui pra lá e de cá pra acolá deslumbrados com as diferenças da 'matriarca' para com seu 'caçula', nosso país desbravado!
Diversidades tantas por traz dos montes de Cabral e Caminha, que até deu mesmo vontade de escrever uma carta invertida... Em tempos de tanta tecnologia, cá estou, muuuuitos dias depois, tentando juntar letras e lembranças para descrever riquezas e cenários de lá. Sem tempo, o famigerado tempo, a "lisboeta" que sou tem agora dificuldade de resumir sabores, cheiros, paisagens, histórias, gentilezas, abraços, cortesias, cores, artes, imagens... vistos e vividos em Portugal.
Mas vamos mesmo começar por Lisboa... toda boa!
Assim que vi mesa posta, no café colonial do primeiro hotel percebi:
- Aqui tem algo de Brasil!
Não no café com gosto mais refinado, mas na língua compreendida em partes: Como falam rápido os patrícios!
Quanta palavra sem sentido para dizer a mesma coisa!?
A vitalidade da velha nova (pra mim) cidade, tem em cada esquina um passado revigorado pelos Joaquins, Antônios, Manoéis... todos originais.
No oceanário... ah que lindo! Deslumbrada com a profundidade e o cuidado... vi de pertinho o fundo o mar.
Nelyz, feliz, no fundo do mar, sem se molhar! (Oceanário de Lisboa - Portugal)
Ainda tem o Algarve... Coimbra... Sintra... Fátima... aventuras em terras sem igual...
Ainda tem muito pedaço pra juntar antes do que já vai ficar dito:
Fiz o que deveria ter feito: comi de tudo um pouco, tirei foto de, e em, cada canto.
Fiz o que deveria ter feito: comi de tudo um pouco, tirei foto de, e em, cada canto.
No entanto, muito, muito ficou por desvendar.
E por Deus, não foi tudo o que vi, mas o que senti por lá que não dá mesmo pra expressar.
Lisboa...
E por Deus, não foi tudo o que vi, mas o que senti por lá que não dá mesmo pra expressar.
Lisboa...
Portugal, toda boa, ainda volto cá pra falar de lá!